domingo, 30 de setembro de 2007

Curtas da Taça da Liga e da Jornada 6 da Superliga

Curtas da Taça da Liga, por Gonçalo:

1. Duas coisas que o Fátima tem melhor que o Sporting: o relvado e o ponta-de-lança.

2. Jesualdo diz que é preciso ter cuidado com o Fátima, recorda o desaire ante o Atlético e depois apresenta uma equipa integralmente diferente da equipa principal. Ou não queria mesmo ganhar, ou tem memória de peixe-balão.

Curtas da Jornada 6 da Superliga, por Nuno:

3. Sem exagerar rigorosamente nada, Romagnoli faz mais cuecas por jogo do que Liedson acerta passes em 90 minutos.

4. Camacho falava a sério quando disse que queria um dos três primeiros lugares. Mal colocado na liga, a jogar em casa, não arrisca um milímetro e troca jogador por jogador. Para quem ambiciona um dos três primeiros lugares, sem dúvida que é bom empatar em casa com uma equipa que ambiciona o primeiro.

5. Jaime Pacheco, no final do derby da Invicta, disse que já viu antigos campeões europeus jogar no Dragão mais à defesa que o Boavista. Mas disse mais: disse que o seu plano foi - e passo a citar - "jogámos no sistema habitual, o 4x3x3, e tentámos que quando o F.C. Porto saísse para o ataque o Edgar marcasse o Paulo Assunção, tentando com isso ganhar superioridade no meio-campo, porque o Fleurival marcava Raul Meireles, o Diakité marcava o Lucho e o Jorge Ribeiro ficava livre." Justificou depois a má primeira parte dizendo que o problema foi que - e volto a citar - "demos muito espaço, fizemos marcações a quilómetros, não a centímetros." Coisas que Jaime Pacheco não sabe: 1) Não sabe que provocar José Mourinho, por si só, é estúpido. 2) Não sabe que provocar José Mourinho, quando se treina o Boavista, é ainda mais estúpido. 3) Não sabe que provocar José Mourinho na semana em que este ganhou mais dinheiro num dia do que Jaime Pacheco em 70 vidas, é um pouco mais estúpido ainda. 4) Não sabe que provocar José Mourinho, alegando que não jogou à defesa, mas declarando que o seu plano era fazer marcações individuais a todos os jogadores do adversário, é das coisas mais estúpidas que se podem dizer. 5) Não sabe que, ao justificar a derrota confessando erros nos processos defensivos, é sintoma de que só pensou em defender. 6) Não sabe o que é um 4x3x3. 7) Não sabe que, não tendo condições para se armar em bom, deveria ser humilde.

6. Neste artigo, lê-se a seguinte conclusão: Com Pedro Henriques, está aberto caminho para um «derby» sem casos. Tiro em cheio: porta-aviões ao fundo. À margem da má arbitragem deste Sábado, discordo dos argumentos que são utilizados a favor do tipo de arbitragem de Pedro Henriques. Estou à vontade para fazê-lo, sem que pareça que o faço no momento conveniente, ou seja, depois do descalabro de ontem, porque sempre fui contra o estilo de apitar inglês, como o escrevi aqui, e tinha inclusivamente um texto sobre o tema preparado antes do jogo de ontem, precisamente em resposta ao dito artigo, e que só por manifesta falta de tempo não pude publicar. Adiante. Diz-se que "defende o espectáculo em detrimento do jogo mastigado por constantes interrupções". Mas quem é ele para decidir se o jogo tem constantes interrupções? Se há faltas, ele está lá para as marcar. Não tem autoridade para infringir as regras em favor de um jogo menos "mastigado por constantes interrupções". E defende o espectáculo como? Permitindo que a força tenha mais poder que a técnica? Que espectáculo é que ele defende? Futebol não é, de certeza. E defender o espectáculo não deveria ser sinónimo de defender os artistas? E é permitindo que os brutos, os que não têm habilidade nem inteligência, se equiparem aos talentosos que ele defende os artistas? Ao contrário, portanto, do título do artigo, Pedro Henriques era uma escolha contornável.

2 comentários:

Anónimo disse...

5. auando pacheco se refere a "antigos campeões europeus" estava a referir-se ao liverpool, que tinha visitado o dragão semanas antes. não falava no mourinho, caralho.

Nuno disse...

Ya, até porque ele não falou nisso o ano passado. Claro que ele só tinha o Liverpool em mente...